Lembro-me perfeitamente de estar deitada ao lado dele, numa daquelas casas coloniais fantásticas em Havana, onde está sempre calor e a luz é sempre laranja. Lembro-me de estar deitada ao lado dele e de estarmos a construir sonhos ali mesmo, com a luz laranja a entrar pelos vidraçais ao cimo da porta alta. Namorávamos há dois meses nessa altura. Isso foi antes de irmos à neve com a família dele, antes dos meus sobrinhos o chamarem de Tio P. Foi antes de percorrermos a Ruta del Cares, antes de descermos de Ravello para Amalfi. E foi antes de irmos morar juntos, remodelarmos a casa para ficar a nossa casa. E antes de nos casarmos na festa mais linda de sempre com os nossos melhores amigos e família. Antes da lua de mel mais doce do mundo. Transbordámos amor e carinho desde o início, desde aquela noite em Havana. E somos uma máquina de fazer sonhos. Mesmo nos momentos mais tristes. Obrigada, P.
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