12 dezembro 2011


Estive a ordenar os CDs por ordem alfabética, a deitar fora as caixas, a guardá-los em pastas gigantes da Fnac e a identificar os CDs desconhecidos. Com isto tudo, acabei por estagnar num disco dos Sétima Legião com os Gaiteiros de Lisboa (L? S? G?...), um álbum ao vivo que comprei em ‘98 na Expo e que ouvi até à exaustão. Quando era miúda, vi-os ao vivo num concerto feito por uma data de bandas em memória do Zeca Afonso (Filhos da Madrugada, acho). Ao ouvi-los, apaixonei-me perdidamente pelo vocalista, um pontinho preto no meio do palco. Ter 15 anos foi assim.

Completando ciclos...

 Pi, de Darren Aronofsky (1998). Gostei muito.


Gerry, de Gus Van Sant (2002). Surpresa, o tema da morte mais uma vez. Gostei.
Sangue do Meu Sangue, de João Canijo (2011). É bom poder falar na primeira pessoa do plural desta vez. Estamos de parabéns :).

 Melancholia, de Lars von Trier (2011). Não foi completamente de cortar os pulsos para variar um pouco. Gostei. Gostei muito.

 The Ides os March, de George Clooney (2011). Mundo cão. Gostei.

A Dangerous Method, David Cronenberg (2011). Gostei, mas os anteriores tiveram bem mais impacto em mim. The Fly (1986), porque tinha seis anos e fiquei  o Verão todo sem dormir. Crash (1996) e eXistenZ (1999), não digo porquê...

01 dezembro 2011

Agora para sempre estas férias vão cheirar a coco e esse vai ser também o nosso cheiro, nós os dois... juntos... O sofá cinzento e o quadro branco. A luz que nunca antes brilhou tão bonita na sala e o rio ao longe. Não é fácil gostar muito, mais do que muito, incondicionalmente de alguém. E não é fácil que gostem de nós. Com carinho é mais fácil e ele está em todo o lado. Sinto-me uma princesa. Volto aos meus sonhos de infância. Volto a sentir-me segura. Para sempre o amor vai cheirar a coco.