31 maio 2012

Serial killer love


Badlands, de Terrence Malick (1973). Só o Terrence Malick para transformar um casal de serial killers no casal mais querido do mundo... Gostei muito. Claro :)



Natural Born Killers, de Oliver Stone (1994). Ligeiramente mais agressivo do que o anterior... Gostei muito.





Notre Paradis, de Gael Morel (2011). Versão gay dos anteriores. Este quase me ia matando a mim... de tédio. Não por ser parado (sou fã de filmes parados, Wim Wenders e tal), só mesmo por ser um filme assumidamente desinteressante. Mas fica bem aqui no ciclo serial killer love, já não é mau :)

30 maio 2012

A minha auto-estima colocada em gráfico tem uma curva irregular. Máxima quando estou com os copos, mínima no dia seguinte. Máxima quando o meu chefe me congratula, mínima quando berra comigo, máxima quando vejo o meu corpo nu ao longe no espelho, mínima quando de perto lhe encontro os defeitos. Máxima quando corro, máxima quando durmo bem, máxima quando os meus sobrinhos encostam a cara deles à minha e dizem Tia, gosto taaaaanto de ti!, máxima quando a cadela me vem oferecer um sapato como prenda de boas vindas. E máxima quando estou com ele. Temos todo o tempo do mundo, porque o ponteiro pára de girar naquelas duas horas antes de ir para a cama. Pára de girar e a curva fica lá em cima, em plateau, suspensa no nosso amor.

29 maio 2012

One life stand

Um dia saímos mais cedo do trabalho, vamos até à conservatória e tiramos a senha 36. À nossa frente vai estar um casal tonto, dos quais vamos troçar. Atrás de nós um casal do qual vamos ficar amigos. Saímos mais cedo do trabalho hoje, mas a senha não foi a 36, foi a 2 e à nossa frente estava um senhor a registar óbitos. Foi difícil troçar do senhor... porque estava a registar óbitos... por isso troçámos da secretária. A seguir a nós não veio ninguém. E foi assim o dia do nosso casamento. Bom, pelo menos o primeiro dia desta aventura. So far, so good! Agora é só o resto da vida :)


14 maio 2012

Em palco...



Feira do Livro de Lisboa

Uma colega de trabalho disse que nunca tinha ido à Feira do Livro, que preferia a Fnac... Não me interpretem mal, eu gosto de ir à Fnac e até de lá ficar plantada várias horas. Mas a Feira do Livro é um ritual. Vou desde pequenina, sei de cor onde fica cada editora, percorro as quatro filas para cima e para baixo sem descanso, vasculho os livros do dia e mais recentemente a Happy Hour, enfardo uma fartura, consigo um autógrafo, aproveito as noites de Verão, a vista sobre Lisboa e volto sempre todos os anos. Há melhor do que isto na Fnac?

Completando ciclos



Hunger, de Steve McQueen (2008). Gostei. Está muito forte. Uma das cenas (retratada em cima) dura 16,5 minutos e foi gravada num só take. É um diálogo fantástico. Gostei muito.

Indie Lisboa 2012


4.44 Last day on earth, de Abel Ferrara (2011). Grande erro. Para questões escatológicas prefiro claramente o Lars von Trier. A única coisa boa do filme, foi termos ido à tarde de bicicleta até à Culturgest comprar os bilhetes, pelas ruas de Lisboa e encontrando amigos. Muito cosmopolita :)



De Jueves a Domingo, primeira longa metragem de Dominga Sotomayor Castillo (2012). Por pouco não perdemos o filme por acharmos que era no domingo. Gostámos e gostámos ainda mais da realizadora que esteve presente durante a sessão e respondeu às perguntas no final. Ganhou o grande prémio de longa metragem "Cidade Lisboa". Depois do fracasso da nossa primeira escolha, sentimos que tínhamos finalmente acertado em cheio!



Whore's Glory, de Michael Glawogger (2011). Documentário. Ganhou o prémio do Público. Conheço alguns realizadores que fariam deste tema um filme bem mais interessante. Mas gostei da banda-sonora.