25 setembro 2011

Há sete anos vivi em Barcelona três meses. Foi um ponto de viragem na minha vida, o primeiro de uma série de pontos de viragem que se viriam a suceder em jeito de montanha russa ao longo dos anos seguintes. Regresso este fim-de-semana com a minha irmã e deparo-me com algumas recordações que reparo serem recordações de miúda. Meu Deus, já passaram mesmo sete anos... E o quanto eu mudei desde essa altura... E a minha irmã também... Contudo, aqui estamos nós agora, debaixo destas arcadas, como há sete anos quando ela me veio visitar. E esse sentimento, esse sentimento por ela, esse não muda nunca e essa constância dá-me uma segurança e uma felicidade muito grandes. Obrigada, mana.
The Age of Innocence, de Martin Scorsese. O que (não) somos. O que (não) sabemos de nós próprios. O que (não) conhecemos dos outros. O que (não) mostramos aos outros.

21 setembro 2011

Não é por uma doença ser psiquiátrica que se torna menos real ou mais controlável.

13 setembro 2011

Nem um dia passou e já estou a morrer de saudades. Parvalhão...
Agora entramos nós, a carrinha em movimento. Mas eu, como sempre, a mais inútil, hesitante e melancólica, tropeço e caio.
Pode fazer-se tudo para salvar um casamento, menos desistir. E foi isso que ele fez.
To have a philosophy is to know how to love. And to know where to put it. You can't put it everywhere. You'd had to be a priest saying Yes, my son or Yes, my daughter, Bless you. But people don't live that way. They live with anger and hostility and problems and lack of money and lack of... you know... tremendous disappointments in their lifes. John Cassavates in A Personal Journey with Martin Scorsese through American Movies (1995)
A menina da coroa parece tal e qual a minha irmã naquela idade. É verdade, também nós usámos coroas, exactamente assim e descemos por aquele mesmo escorrega. É ao mesmo tempo uma angústia e um consolo saber que o ciclo se repete...

05 setembro 2011

A vida com banda-sonora

Ir ao supermercado ganha toda uma nova dimensão com as músicas do Tarantino!!
Les petits mouchoirs, de Guillaume Canet (2010). Confesso que estava à espera de encontrar uma versão deslavada do The Big Chill, mas não. Gostei. (Isto sem pontuação pode tornar-se confuso...)
Beginners, de Mike Mills (2010). Gostei muito.