30 janeiro 2013

Nós queríamos pôr o assunto o mais rapidamente possível atrás das costas. Mas a natureza tem um ritmo próprio e habitualmente não tem pressa. Nós tínhamos. Nos primeiros dias em que fiquei de cama, nada aconteceu excepto quase perdermos a cabeça com o sentimento de perda e com o medo do que se iria passar a seguir. Depois disso veio a parte física da tristeza, uma confusão de comprimidos, ecos, intervenções e sempre este sentimento de perda.

2 comentários:

Anónimo disse...

Como te percebo. Quando me aconteceu só queria resolver tudo rapidamente, esperar era impossível.
Não te sei dizer se o sentimento de perda passa. Sei que acredito naquilo que escrevi um dia, que até nascerem os bebés são só ideias na cabeça dos pais e que o bebé que não veio em Abril é o bebé que há-de vir em Julho. O mesmo, que ainda não estava pronto para chegar.
E eu sei que o teu, quando estiver pronto para vir, vai ser amado e sonhado outra vez desde o primeiro dia *

Sofia disse...

:) obrigada. Muitos beijinhos...