Mark Kozelek, mais velho, mais gordo, igualmente deprimido. Mas nele uma guitarra continua a soar como se fossem três e a arrepiar quem o ouve e a música é poesia. Não diz olá, agradece num susurro, chama atrasado mental ao tipo das luzes e vai-se embora sem se despedir. Mas, bolas, a um artista destes, tudo se desculpa. Uma hora e meia de sonho. À boleia, ainda ouvimos Joan as Police Woman e Foge Foge Bandido que estiveram, também, muito bem. Um sábado em Sintra para guardar numa gaveta especial da memória.
Sem comentários:
Enviar um comentário