17 outubro 2010

Recentemente em Sintra...

Mark Kozelek, mais velho, mais gordo, igualmente deprimido. Mas nele uma guitarra continua a soar como se fossem três e a arrepiar quem o ouve e a música é poesia. Não diz olá, agradece num susurro, chama atrasado mental ao tipo das luzes e vai-se embora sem se despedir. Mas, bolas, a um artista destes, tudo se desculpa. Uma hora e meia de sonho. À boleia, ainda ouvimos Joan as Police Woman e Foge Foge Bandido que estiveram, também, muito bem. Um sábado em Sintra para guardar numa gaveta especial da memória.

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