04 julho 2010

A seguir ao romances mais frustrantes da história do cinema (como se eu conhecesse a história do cinema), que marcaram de forma incondicional a minha pré-adolescência e em cuja moral da história eu devia ter continuado a acreditar, portanto os romances entre a Scarlet O'Hara e o Rhett Butler e o Salvatore Di Vita e a Elena Mendola, o romance que mais me comoveu era um que, não obstante a excentricidade das suas personagens, de facto, resultava. Este foi o romance entre Sam and Joon no filme Benny and Joon, e porque já era adolescente nesta altura, este foi o estranho modelo que me viria a influenciar nas minhas relações futuras: pessoas esquisitas, situações cómicas, muito carinho e atracção física. Já se passaram 17 anos desde que vi este filme a primeira vez e hoje, quando ao fazer zapping na tv dei de caras com esta história deliciosa, não pude deixar de pensar que, se pudesse escolher, era exactamente assim que eu queria um romance para mim. Se ficava com o papel do Charlot extravagante ou com o papel da doente mental, não sei bem dizer, penso que encaixo bem em ambos. Em todo o caso, acho o resultado do amor entre estes dois simplesmente magnífico.

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