Qualquer estudante de saúde, algures durante o curso, acreditou piamente sofrer de aneurisma da aorta abdominal. Mas essa era a altura em que éramos magros e, por isso, a aorta palpava-se ou via-se mesmo a pulsar barriga fora. Hoje já lá vão 12 anos e mais 12 quilos e, por essa razão, surpreendi-me quando, a seguir a correr na minha passadeira de dondoca, deito-me no chão e dou de caras com ela, a aorta, a pulsar alegremente mesmo em frente ao meu nariz, que é como quem diz, mesmo abaixo do meu umbigo. Não quero parecer precipitada, mas acho que está na altura de me despedir. Adeus, mundo cruel.
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