Lembro-me do sorriso com que entrou no hospital e também dos olhos azuis. Lembro-me dos risos felizes em resposta às esperanças que dei. E até me lembro das conversas banais do dia-a-dia. Fiquei a saber o que fazia e de que comida gostava. Agora para sempre vou lembrar-me dela debaixo das minhas mãos, eu bombeando o sangue por ela e uma linha baça em cada olho a subir na horizontal, dividindo a vida da morte. E vence a morte.
Sem comentários:
Enviar um comentário