24 janeiro 2012
23 janeiro 2012
Recentemente vistos...
Os Famosos e os Duendes da Morte, de Esmir Filho (2009). Gostei muito.
Half Nelson, de Ryan Fleck (2006). O tema já um pouco batido de "professores-espectaculares-em-escolas-em-bairros-problemáticos" é invertido aqui para dar origem à relação (também invertida: adulto/criança, criança/adulto) entre um professor anti-herói e a sua aluna de 13 anos. É bom quando nos trocam as voltas. Gostei muito.
24 Hour Party People, de Michael Winterbottom (2002). Gostei muito. Gosto muito do actor principal, Steve Coogan. O homem é hilariante.
Martha Marcy May Marlen, de Sean Durkin (2011). Perturbador. Gostei muito.
The Descendants, de Alexander Payne (2011). Insiti em ver este filme porque tinha gostado muito dos filmes About Schmidt e Sideways (ambos do mesmo realizador, de 2002 e 2004, respectivamente), mas acabei por não gostar muito. Tem alguns pormenores deliciosos e sem dúvida que a família e a morte são dois dos meus temas preferidos de sempre, mas ao contrário dos seus outros filmes, aqui as personagens tornam-se de repente (lá para o meio do filme...) todas perfeitas... e isso achei muito irritante...
Uma Separação, de Asghar Farhadi (2011) (Note-se aqui alguma dificuldade em soletrar o nome na língua original...). É possível a realidade ser totalmente diferente da minha e os valores também... O que é óbvio nem sempre é óbvio. Perturbador. Gostei.
Le gamin au vélo, de Jean-Pierre Dardenne e Luc Dardenne (2011). Gostei muito.
15 janeiro 2012
Hoje conheci uma mulher muito bonita, loira, simpática, sueca. A minha irmã chama-a de Miss Suécia 2012. Em rigor, devia ser Mrs Suécia, mas o caso está complicado. O marido também lá estava e também é bonito, só que há já uns meses que não se falam. O filho do casal modelo é, como não podia deixar de ser, lindo e era o rei da festa hoje. Aparentemente, o desentendimento entre os pais não o desanimou. Casou-se com a minha sobrinha na semana passada...
07 janeiro 2012
É verdade... É mais difícil escrever quando se está feliz do que quando se está triste. Covenhamos, se o Mark Kozelek tivesse tido uma infância tão feliz como a minha, teria acabado por escrever o Atira o Pau ao Gato em vez do Gentle Moon. Os últimos dois posts que publiquei, escrevi-os na verdade há cerca de dois anos, altura em que a minha vida amorosa estava muito caótica e, porque não?, triste. Muito triste, mesmo. Por isso foi-me fácil escrever aqueles posts e muitos outros do género na altura. Não sei porque é que não os publiquei então, mas agora, ao relê-los, gostei deles e deixei-os aqui. Sinto-me feliz como há muito tempo não me sentia. Quem me conhece bem sabe disso. E sinto-me em paz, o que para alguém fóbico como eu é, desculpem a redundância, um descanso. Mas é difícil falar sobre a mousse de chocolate, os filmes no sofá, a intimidade, as conversas, os risos, os sonhos, tijolo sobre tijolo, os meus sobrinhos a crescerem. Estou feliz e não me esqueci disso. Sou é uma escritora fraquinha, só isso.
05 janeiro 2012
Espantam-me as pessoas que não se questionam, que não têm sentimentos contraditórios, amores descabidos. Medo à morte, amor à vida. O mundo a mim parece-me tão confuso. Vivo tudo com uma intensidade dolorosa. Memórias, sentimentos, expectativas, medos e dúvidas, tudo metido na minha cabeça em carrinhos de choque qual feira popular.
Lembro-me do sorriso com que entrou no hospital e também dos olhos azuis. Lembro-me dos risos felizes em resposta às esperanças que dei. E até me lembro das conversas banais do dia-a-dia. Fiquei a saber o que fazia e de que comida gostava. Agora para sempre vou lembrar-me dela debaixo das minhas mãos, eu bombeando o sangue por ela e uma linha baça em cada olho a subir na horizontal, dividindo a vida da morte. E vence a morte.
02 janeiro 2012
What are you doing new year's eve?
The following is a work of fiction. Any resemblance to persons living or dead is purely coincidental. Especially you... Jenny Beckman... Bitch... (500) Days of Summer, de Marc Webb (2009)
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