Numa cena no filme Columbus (Kogonada, 2017), a Casey fala sobre um edifício. A arquitectura tornou-se, recentemente, uma grande paixão de Casey. O Jin não parece interessado e interrompe-a, acenando lentamente a mão à frente dela.
Casey: Sorry, what?
Jin: What are you doing? Who are you?
Casey: What?
Jin: Who are you?
Riem-se os dois.
Casey: God, shut up. I’m just trying to tell you about this building.
Jin: Ok, stop with the tour guide mode for a second.
Casey: I’m not in a mode.
Jin: You said this is one of your favourite buildings.
Casey: It is.
Jin: Why?
Casey: It’s one of the first modernists banks in the United States.
Jin: Not. It can’t be it.
Jin: Do you like this building intellectually, because of all the facts?
Casey: No. I’m also moved by it.
Jin: Yes. Yes. Tell me about that. What moves you?
Casey: Thought you hated architecture.
Jin: Hum. I do. But I’m interested in what moves you, particularly about a building.
Segue-se uma cena maravilhosa, durante o qual a Casey, em silêncio para o espectador, parece, pela primeira vez, pensar e expor os motivos que a levam a gostar tanto daquele edifício e, ao fazê-lo, também ela se comove. E nós também, mesmo nem tendo ouvido a explicação. Ela chegar a esse ponto de sinceridade com ela própria é, por si, comovente. Muito comovente.
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