Estava a dormir no hospital, os lençóis a tresandar a lixívia, que é assim que se lavam os lençóis no hospital, a hora avançada pela madrugada fora, o quarto frio e a cheirar a mofo e o telemóvel de urgência com o seu toque histérico no chão ao lado da cama, pronto a inoportunamente interromper as poucas horas de sono que me restavam. Depois acordei e, afinal, tinha sido só um pesadelo. Afinal estava tudo calmo e tinha ido para casa e ficado de prevenção e estava na nossa cama. Fiquei tão feliz! Depois acordei outra vez e estava no hospital.
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