Foi tudo sempre tão fácil com a Rita que tenho tendência para romantizar algumas recordações. Ia jurar, por exemplo, que não chorou quando nasceu. No dia 26 de Setembro, sem trabalho de parto, veio direitinha para os meus braços, ainda em posição fetal. Ficou aninhada no meu peito, como se nunca tivesse saído de dentro de mim e ficámos horas assim, na companhia uma da outra. Nenhuma enfermeira veio para a vestir. Deixaram-nos sozinhas, porque momentos assim não se interrompem por causa de um babygrow.
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