31 maio 2011

Finalmente :)

The Tree of Life, de Terrence Malick (2011), vencedor da Palma de Ouro no festival de Cannes deste ano. Este foi o realizador que ganhou lugar no meu coração pelo filme The Thin Red Line (1998). Gostei. Gostei muito. Para além de tudo o resto, tão Terrence Malick like, a interpretação do miúdo é sensacional.

29 maio 2011

Recentemente lidos

Frankenstein, de Mary Shelley (1ª edição de 1818). Não obstante estar escrito no estilo romântico do século XIX, este livro cativou-me da primeira à última página. O próprio leitor acaba por ficar revoltado e moralmente indeciso sobre que partido tomar. Eu tomei o partido do monstro. Estava-se mesmo a ver.
Breakfast at Tiffany's, de Truman Capote (1ª edição de 1958). A última vez que me lembro de chorar assim a ler um livro foi numa das múltiplas leituras de As Confissões de Frei Abóbora, de José Mauro de Vasconcelos. Eu já conhecia bem o filme, mas agradou-me ler o livro, com um final mais realista do que o filme, mas de resto bastante semelhante a este. Uma vez li num sítio qualquer que havia neste mundo dois tipos de pessoas: as pessoas do primeiro grupo que viviam fascinadas com as pessoas do segundo grupo e as pessoas do segundo grupo que eram simplesmente fascinantes. Claro que Holly Golightly, mesmo sendo uma personagem de ficção, faz parte do segundo grupo.

17 maio 2011

Sexta-feira não me vou limitar a tirar o pijama. Vou rasgá-lo e desfazê-lo em bocadinhos. É que há três dias que não visto outra coisa.

10 maio 2011

A única coisa de que vou ter saudades do currículo

... vai ser do undo.
Ela está a dar-me na cabeça, de uma forma muito subtil e querida. Qualquer outra pessoa fá-lo-ia de forma agressiva, ela não. Não obstante, a minha auto-estima rasa o chão. Já não ouço nada, vou concordando, sei que ela tem razão. E ao mesmo tempo que penso que sou uma merda, fico ainda mais triste porque a desiludi e logo ela que é tão bonita, não sei porquê, é uma estupidez, mas é verdade, custa-me mais desiludir as pessoas bonitas. E ela é muito bonita.

05 maio 2011

Vá lá, não sou a única a achar ridiculamente não ético matar o Bin Laden...
http://www.economist.com/blogs/democracyinamerica/2011/05/targeted_killing

01 maio 2011

Estou à beira da piscina e todas as outras meninas saltam sem problemas para a água. É a nossa primeira aula de natação e elas saltam sem hesitar, apesar de nunca terem saltado antes. Saltam de cabeça como lhes foi pedido, pernas esticadas ao acaso para o ar. Não sabem fazê-lo, ninguém as ensinou, mas saltam à mesma. Só eu fico na borda da piscina. A cena repete-se uma, duas e três vezes. E eu fico sempre na borda da piscina. Mas porque é que não saltas, Sofia, pergunta-me a professora.
God knows how I adore life. When the wind turns on the shore, lies another day, I cannot ask for more. When the time bell blows my heart and I have scored a better day, well nobody made this war of mine. And the moments that I enjoy a place of love and mystery, I'll be there anytime. Oh, mysteries of love where war is no more, I'll be there anytime. When the time bell blows my heart and I have scored a better day, well nobody made this war of mine. And the moments that I enjoy, a place of love and mystery, I'll be there anytime. Mysteries of love where war is no more, I'll be there anytime. Mysteries, Beth Gibbons & Rustin Man

Para animar o meu estudo, decidi comprar...

... os dois álbuns mais deprimentes da história da música.